Lendas do folclore goiano
No tempo de antigamente, o morrinho do São João jazia tranquilo, sozinho, no meio da campina, sem o burburinho produzido pelo progresso, sem nenhuma casa ao seu redor, somente a capelinha e a cruz de madeira.
Contam os antigos que o morro recebeu esse nome devido a um episódio trágico. Havia ali, o cemitério dos Anjos, onde eram enterradas as crianças que não haviam sido batizadas. Conta a lenda que uma menina de 6 anos de idade, foi enterrada viva, após sofrer um ataque de catalepsia (doença que dá a impressão que a pessoa está morta).
Sem o médico da região por perto no momento, a criança foi enterrada. Os pais ao tomarem consciência do que havia ocorrido, muito transtornados erguem uma cruz de madeira para a alma da criança. Dizem que pode-se escutar uma criança chorando e tentando sair de seu túmulo.